quinta-feira, 17 de maio de 2012

Farmácias Populares terão medicamento de graça para asma

Mais de 43% dos internados por asma, tem menos de seis anos.

A gratuidade deve beneficiar até 800 mil pacientes por ano.

Doenças respiratórias, como asma e bronquite, são agravadas nos dias frios.  (Foto: reprodução/TV Tem)

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Mais de 43% das internações por asma, são em crianças de zero a seis anos.(Foto: reprodução/TV Tem)A partir do dia 4 de junho o Ministério da Saúde irá distribuir gratuitamente três medicamentos usados no tratamento da asma. A ação faz parte do conjunto de projetos que buscam melhorar as condições de vida das crianças brasileiras. Segundo dados do próprio ministério, em 2011 dos 177,8 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS) por asma, mais de 43% dos pacientes eram crianças de zero a seis anos.
Os medicamentos que agora serão gratuitos são: brometo de ipratrópio, dirpoprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol.
A expectativa do ministério é que a inclusão dos medicamentos tenha impacto positivo especialmente na saúde infantil. A asma está entre as principais causas de internação entre crianças de até seis anos. Além disso, cerca de 2,5 mil pessoas morrem por ano por conta da doença.
Os medicamentos incorporados já fazem parte do elenco do programa Farmácia Popular, ou seja, são ofertados à população com até 90% de desconto nas unidades da rede própria e privada. Com a inclusão deles no Saúde Não Tem Preço, o valor de referência (estabelecido pelos laboratórios produtores) será mantido e o governo assumirá a contrapartida que era paga pelo cidadão.
A gratuidade deve beneficiar até 800 mil pacientes por ano. Atualmente, o programa Farmácia Popular atende 200 mil pessoas que adquirem medicamentos para o tratamento de asma. A estimativa do ministério é que, com a gratuidade, este número possa quadruplicar.
A inclusão dos medicamentos para asma no programa aconteceu porque, após a gratuidade da hipertensão e diabetes, foi percebido que a venda dos medicamentos para asma foi a que mais apresentou crescimento nas farmácias populares, chegando a 322% de aumento entre fevereiro de 2011 e abril de 2012.

Todo o Setor Farmacêutico está aqui!


A EXPOFARMÁCIA é o principal evento do setor farmacêutico.

A edição de 2012 da ExpoFarmácia traz um formato diferenciado que proporcionará reunir em um só local oportunidades de qualificação profissional e realização de negócios para drogarias, farmácias hospitalares, públicas e magistrais.

ARENA DO SABER

A Arena do Saber é um projeto que visa apresentar aos profissionais presentes na feira, fontes variadas de informação, novas idéias, novos conceitos e tendências para o segmento farmacêutico através de um ciclo de palestras com especialistas renomados do setor farmacêutico.

O circuito de palestras tem por objetivo reunir profissionais de todo o Brasil para o esclarecimento de dúvidas, discussão de informações estratégicas para o negócio e promover o networking profissional. Serão levados alguns dos temas de maior interesse do setor neste momento, como tendências para o varejo farmacêutico, marketing e ética profissional.

CONGRESSOS SIMULTÂNEOS

Temas como Gestão de PDVs, Recursos Humanos, Materiais e de Processos, Farmácias Hospitalares, Farmácia Públicas, Assistência Farmacêutica e de Supermercado, Logística, Atacado e Manipulação Magistral (teórica e prática) serão abordadas nos seguintes eventos simultâneos à feira:

• CONBRAfarma – Congresso Brasileiro do Varejo Farmacêutico

• CONBRAF – Congresso Brasileiro de Assistência Farmacêutica

• PCare 2012 – Congresso Brasileiro de Farmacêuticos Clínicos

• 22ª Semana Racine – Congresso de Farmácia

LOUNGE COMPRADOR

O Lounge Comprador na ExpoFarmácia 2012, oferece um espaço para reuniões entre compradores e fornecedores, que visa identificar oportunidades de negócios e novas alianças comerciais.

PROJETO EMPREENDEDOR

O projeto Empreendedor Expofarmácia 2012 é uma grande oportunidade para pequenas e médias empresas apresentarem produtos e serviços no principal encontro do Setor Farmacêutico.
Durante a Feira, o pequeno empreendedor terá a oportunidade de realizar inúmeros contatos, que criam a perspectiva de futuras parcerias comerciais, prospecção de novos clientes, facilidade de troca de informações e experiências entre empreendedores.
Além de todas estas novidades, pela primeira vez, a ExpoFarmácia será realizada e organizada pela BTS INFORMA, a segunda maior organizadora de feiras de negócios do País, empresa Informa Group.

Participe!



segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Ampliação do Farmácia Popular inclui fralda para idosos

Brasília - A onze dias do segundo turno das eleições presidenciais, o governo anunciou a ampliação do programa social campeão de preferência da população, o Farmácia Popular. Numa cerimônia realizada no Palácio do Planalto - mas sem a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva -, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, apresentou uma lista de nove medicamentos que passarão a ser incluídos no braço mais conhecido do programa, o Aqui Tem Farmácia Popular. Além das novas drogas, indicadas para cinco doenças, população poderá comprar com descontos fraldas geriátricas.

"As medidas poderão beneficiar quase um milhão de pessoas. Elas comprarão nas farmácias conveniadas produtos da lista com até 90% de desconto", anunciou Temporão. A verba para ampliação do programa já havia sido prevista no orçamento deste ano. Mas, de acordo com o diretor de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, José Miguel do Nascimento Júnior, a expectativa era de que recursos fossem usados para compra do Tamiflu, remédio usado para pacientes com gripe suína que foi incluído no Farmácia Popular este ano. "Como não houve gastos com o produto, houve uma folga e aproveitamos para aplicar no desconto de novos medicamentos", completou.

As 13.152 farmácias e drogarias da rede privada conveniadas com programa já ofereciam remédios com 90% de desconto para diabetes, hipertensão, colesterol, gripe e anticoncepcionais. Agora, foram incluídos medicamentos para asma, rinite, mal de Parkinson, osteoporose e glaucoma. Para essa mudança, foram investidos R$ 267 milhões. Temporão afirmou que a lista de novos medicamentos foi definida de acordo com levantamentos sobre doenças com maior número de prescrições na rede de saúde.

A expectativa é de que a oferta de fraldas geriátricas beneficie 40 mil brasileiros, todos os meses. Para comprar fraldas, será necessário apresentar uma receita médica ou uma declaração. A compra, no entanto, não será ilimitada. Cada paciente pode comprar no máximo 40 fraldas, a cada 10 dias. "Levantamentos indicam que esse é o consumo médio por paciente", afirmou Temporão.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Novas regras para venda em farmácias começam a vigorar nesta quinta

Novas regras para venda em farmácias começam a vigorar nesta quinta

Da Agência Brasil
Começam a vigorar na quinta-feira (18) as novas regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a venda de produtos em farmácias.
Pela regulamentação, fica proibida a venda de produtos de conveniência e restringidas a exposição de medicamentos nas prateleiras. Os estabelecimentos que descumprirem a norma podem pagar multas de até R$ 1,5 milhão.
As novas regras integram a RDC 44, resolução de 17 de agosto de 2009 da Anvisa, que dispõe sobre as Boas Práticas Farmacêuticas. Segundo o texto da resolução, as medidas são necessárias para assegurar a qualidade e segurança dos produtos oferecidos e dos serviços prestados em farmácias e drogarias, além de contribuir para o uso racional desses produtos e para a melhoria da qualidade de vida dos usuários.
Uma das determinações da resolução é que só podem ser expostos nas prateleiras produtos de perfumaria e fitoterápicos. Para a compra de remédios como analgésicos ou antiácidos, o cliente terá que pedir ao farmacêutico, pois esses medicamentos devem ficar atrás do balcão de atendimento.
Quem descumprir as regras pode pagar multas que variam de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão. Além das multas, o estabelecimento pode ser penalizado com a apreensão de mercadoria e até cancelamento do alvará de funcionamento.
De acordo como presidente executivo da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), Sérgio Mena Barreto, a medida será ruim para as farmácias. Segundo ele, no Brasil existem 15 mil farmácias onde também funcionam serviços bancários.
"São inúmeros municípios no Brasil que não têm nenhum banco público. O maior prejudicado é o cidadão, pois se as farmácias não têm mais receita, elas vão cortar custos ou aumentar os preços, além da diminuição da oferta de empregos".
Barreto assegura que todas as farmácias brasileiras já têm uma medida judicial e não precisam cumprir essa resolução. Além da Abrafarma, que já havia obtido uma decisão judicial em outubro do ano passado, as entidades que cobrem as outras farmácias, (ABC Farma e a Febrafarm) também já obtiveram decisões judiciais.
"Não há base legal para que a Anvisa proíba farmácias de vender produtos de conveniência nos estabelecimentos. Isso tinha que estar numa lei e não está. A Anvisa foi além da sua capacidade legal, e portanto, essa decisão não é válida e aí nós temos várias medidas judiciais a respeito", disse.
De acordo com a Anvisa a resolução está vigente e deverá ser cumprida por todos os estabelecimentos do país. A agência afirma que nenhuma liminar foi concedida para desobrigar o cumprimento integral da norma.
As liminares concedidas são temporárias e limitadas, pois aplicam-se somente às Instruções Normativas IN nº 9 e 10, que tratam da venda de produtos alheios à saúde e da exposição dos medicamentos isentos de prescrição, afirma a agência.
A fiscalização será realizada pela vigilância sanitária estadual ou municipal a partir de amanhã.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Farmácias aguardam determinação da Anvisa

Algumas farmácias já adotam as medidas reguladoras da Anvisa
Sul Fluminense
As redes de farmácia da região estão aguardando a cassação ou não da liminar que desobriga algumas farmácias a cumprirem as novas regras estabelecidas sobre a venda de medicamentos. Segundo o representante da Associação do Comércio Farmacêutico do Estado do Rio de Janeiro (Acoferj) no Sul Fluminense, José Geraldo Diniz, a maior parte das farmácias da região é filiada à entidade e está amparada pela liminar.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabeleceu parâmetros para a localização de medicamentos nas farmácias. Segundo a nova resolução, somente os fitoterápicos (à base de plantas), dermatológico ou de notificação simplificada (como água boricada e glicerina) podem permanecer em gôndolas. Os medicamentos vendidos isentos de prescrição devem ficar do lado de dentro do balcão. Isso significa que a o consumidor deverá procurar o atendimento de um funcionário para comprar remédios que em muitos estabelecimentos possuíam livre acesso, como analgésicos, antitérmicos e antiácidos.
A medida visa diminuir o alto índice de intoxicação medicamentosa registrado no Brasil. Segundo dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico Farmacológicas (Sinitox), órgão ligado ao Ministério da Saúde, 35% dos casos de intoxicação no Brasil corresponde a crianças menores de cinco anos.
Para a enfermeira Lívia Sousa Soares, de 26 anos, estes índices são alarmantes. - Quando os pais tratam do filho sem uma prescrição médica, o risco de ocorrer uma superdosagem é alto, visto que a determinação da quantidade de remédio a ser ingerida para o tratamento de crianças deve ser cautelosa, considerando o peso e a faixa etária - afirma Lívia.
A enfermeira acredita que os padrões estabelecidos pela Anvisa são positivos, pois dificultam o livre acesso a medicamentos amplamente consumidos o que deve levar a pessoa a procurar ajuda antes de se automedicar.
- O remédio usado de maneira incorreta pode acarretar uma intoxicação ou tornar o organismo resistente a determinadas drogas. Além disso, o tratamento realizado sem prescrição tende a produzir uma melhora no sintoma inicial, não solucionando o problema efetivamente. Em alguns caso pode camuflar o diagnóstico, dificultando o tratamento precoce da doença - alerta Lívia.
A medida prevê também a restrição na venda de produtos como lentes de grau (salvo se na região não houver outro estabelecimento que comercialize o produto), brincos e produtos alimentícios como balas e sorvetes.
A diarista Neide Amaral, 46, foi favorável à regulamentação.
- Não concordo com a venda de remédios fora do balcão. Também acredito que a farmácia não deve vendar produtos de padaria, como sorvetes e alimentos.

CURSO DE FARMACIA

  TÉCNICO EM FARMÁCIA
Números de Registros:
Nº 018.001-0072/2004/CEE
CNCT/MEC: 23.001363.2005-2
(curso realizado em parceria)

A educação Profissional de nível Técnico em Farmácia tem o objetivo de formar profissionais com o Perfil de:

Trabalhar em farmácias hospitalares, públicas, de manipulação, homeopáticas e Drogarias.

Trabalhar como Agente de Saúde na racionalização do uso do medicamento junto com a equipe de saúde.
Desempenhar função de propagandista da Indústria Farmacêutica e de Farmácias de Manipulação em visitações técnicas.

Executar tarefas relacionadas ao uso do medicamento
Realizar ensaios laboratoriais para a garantia da qualidade de produtos farmacêuticos e cosméticos.
Executar tarefas de produção de medicamentos e de cosméticos.

Realizar tarefas para o controle da qualidade da matéria prima.

Trabalha em Indústria de medicamentos fototerápicos e alopáticos.

Realizar tarefas de levantamento bibliográfico para desenvolvimento de pesquisa científica e tecnológica e auxiliar na elaboração de relatórios técnicos e bulas para o registro de medicamentos.

Trabalhar no controle físico, microbiológico, químico, físico-químico e instrumental.

Trabalhar na inspeção do produto acabado, verificando rotulagem, embalagem, dentre outros.

História da profissão no Brasil

História da profissão no Brasil

Os primeiros europeus, degradados, aventureiros, colonos entre outras figuras da sociedade que chegaram até o Brasil, deixados por Martin Afonso, sem opção, tiveram que render-se aos tradicionais ensinamentos dos pajés, utilizando ervas naturais para o combate de suas chagas.
Medicamentos oficiais da Europa, só apareceram quando algum navio português, espanhol ou francês surgiam em expedição, trazendo o cirurgião barbeiro ou uma botica com diversas drogas e curativos.
Foi assim até a instituição do Governo Geral, de Thomé de Souza, que chegou na colônia com diversos religiosos, profissionais e entre eles Diogo de Castro, único boticário da grande armada, que possuia salário e função oficial. Os jesuítas acabaram assumindo funções de enfermeiros e boticários.
Inicialmente, todo medicamento vinha de Portugal já preparado. Todavia, as ações piratas do século XVI e a navegação dificultosa impediam a constância dos navios e era necessário fazer grande programação de uso, como ocorria em São Vicente e São Paulo. Devido a estes fatos, os jesuítas foram os primeiros boticários do Brasil, onde seus colégios abrigavam boticas. Nestas, era possível encontrar remédios do reino e plantas medicinais.
Em 1640 foi legalizado as boticas como ramo comercial. Os boticários eram aprovados em Coimbra pelo físico-mor, ou seu delegado, na então capital Salvador. Tais boticários, devido a facilidade de aprovação, eram pessoas de nível intelectual baixo, por vezes analfabetos, possuindo pouco conhecimento sobre os medicamentos. Comerciantes de secos e molhados se juntavam com boticários para sociedade e isto era prática comum na época.
Em 1744, o exercício da profissão passou a ser fiscalizado severamente, devido a reforma feita por Dom Manuel. Era proibido ilegalidades no comércio das drogas e medicamentos.
O ensino de farmácia só iniciou-se no Brasil em 1824; porém, ainda em 1809, o curso de medicina do Rio de Janeiro (cadeiras: Medicina, Química, Matéria Médica e Farmácia) era instituído e o primeiro livro daquela faculdade foi escrito por José Maria Bontempo, primeiro professor de farmácia do Brasil.
Em 1825, ocorre a consolidação do curso com a criação da Faculdade de Farmácia da Universidade do Rio de Janeiro.
Muitos cursos então surgiram. E em 1857, através do decreto 2055, foi estabelecido condições para boticários não habilitados mantivessem suas boticas. Isto ocorreu devido à atitude dos legisladores, leigos em questões de farmácia.
Somente em 1886 é que o boticário deixa de existir e a figura do farmacêutico ganha força. Para exercer a profissão de farmacêutico no Brasil é necessário está escrito no Conselho Regional de Farmácia referente ao estado de atuação.
No Brasil é comemorado no dia 20 de janeiro por tradição o Dia do Farmacêutico. Esta data é alusiva à fundação da Associação Brasileira de Farmacêuticos (ABF) em 20 de janeiro de 1916 e que é comemorada desde 1942 mas que só foi oficializada em 2007 com a publicação da Resolução no. 460 de 23.03.2007 do Conselho Federal de Farmácia.